sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Putz, que banda é essa?


Helena Krüger

Um dos maiores grupos musicais do pop na cidade vem se destacando em todo o Estado

Os guarapuavanos Alessandro Bebici, Alessandro Küster, Osvaldo Tavares, Estevão Zeni e Rene Souza, muito antes de se conhecerem já compartilhavam mesmo sem saber uma paixão: a música. Todos, desde muito cedo, colocaram esse amor musical em prática, um deles aprendendo a cantar, outro a tocar bateria, baixo e é claro a guitarra. Com o passar dos anos, aqueles adolescentes que curtiam o bom rock'n'roll seguiram suas vidas sempre cultuando esse amor, mas não vivendo da música profissionalmente. O tempo passou e os cinco músicos se conheceram e decidiram formar uma banda chamada Sweet 122. O grupo deu certo, começaram a tocar nos principais bares e boates da cidade, com intuito de tocar um pop animado em festas. O vocalista Alessandro Bebici, filho do conhecido músico de Guarapuava Marcos Bebici, “literalmente” tem a música na veia, ele assume que não teria como ter se tornado outra coisa. “Eu não poderia não ser músico, não tinha como fugir disso, meu pai me passou essa influência musical”.

Foto:Helena Krüger
Vocalista e os dois guitarristas da Putz durante um ensaio

Porém, em 2007 a banda aos poucos foi se dissolvendo, como conta o vocalista Alessando Bebici. Durante dois anos, ficaram sem tocar profissionalmente, mas nenhum deles conseguiu ficar tanto tempo afastado. “Não conseguimos ficar sem fazer o que gostamos, o tempo que ficamos longe da banda foi nos consumindo, já que somos acostumados desde moleque a tocar, então começou a fazer muita falta, aí o Osvaldo me procurou, convidamos os mesmos que já tocavam conosco e deu certo de montarmos uma nova banda”.
Foi assim que a Putz Hits Band surgiu e estreou no dia 23 de maio de 2009. Recomeçaram com o intuito de tocar apenas por diversão. “Desde que estreamos, a gente não parou mais e vem se divertindo muito”, disse Alessandro. O nome Putz chama atenção da maioria das pessoas, mas poucos sabem o porquê. A banda é chamada assim, segundo os músicos, porque eles queriam um nome que fosse fácil e ficasse na cabeça, e também porque essa ideia tem a ver com a proposta musical. “Foi Alessandro Bebici que deu o nome aí eu falei: 'não, vamos procurar outro nome', mas naquele dia conversando com vários amigos reparei que a galera falava o tempo todo 'putz!', ai ele me convenceu”, falou o publicitário Osvaldo Tavares.
Alessandro e Osvaldo contam que o propósito da banda é tocar músicas que todo mundo saiba cantar. “ A gente toca o que a galera gosta e que o povo cante do início ao fim.” Entre os hits que estão no repertório da banda, os clássicos do pop internacional e nacional. Contudo, ambos confessam que mesmo curtindo o que tocam, escutam um som diferente em casa. “Os CDs que tenho no meu carro são Van Haley, Aerosmith, Stones, Beatles, Maskavo, esses são originais, porque acredito que quando compramos o CD original é porque realmente gostamos”, disse Bebici. Já Osvaldo curte um rock mais pesado, como hard rock, heavy metal, mas é também bem eclético. “Tenho o CD por exemplo, da Cristina Aguilera, Madonna, Samba, mas escuto mais rock e hard rock”.
Bebici conta que eles têm dois repertórios diferentes. “A banda migrou para uma coisa que a gente não previa, tendo esses dois repertórios, um pop e outro rock, já que tem bares em algumas cidades que não admitem que não toque só rock, como o Hooligans Pub, em Cascavel, e também em Francisco Beltrão, que tem uma tradição rock'n'roll”.
A banda Putz, nesses dois anos, vem se destacando, já fez grandes shows fora de Guarapuava. Para a banda, alguns deles são memoráveis. “Com a banda Putz tem um show que fica gravado na minha memória todos os dias, foi o show desse ano nas Engenharíadas, apesar de ter sido curto, mas eu vivi muito intensamente, achei o show espetacular. Também teve a abertura do show das Velhas Virgens, do Biquíni Cavadão e em Ponta Grossa para mais de três mil pessoas em um festival”, conta o vocalista. Osvaldo também lembra da festa Friends, em Guarapuava, no ano passado, na qual dividiram o palco com Monobloco e foram muito elogiados. “Os caras elogiaram pra caramba a banda não precisavam disso, foi muito legal”.

Foto:Helena Krüger
A banda guarapuavana agrada o público sempre tocando hits

O vocalista fala que o mais gratificante para eles é fazer as pessoas se divertirem. “É muito legal ver a energia do público com a gente”. Ele conta que por terem essa característica pop sofrem até um certo preconceito dos músicos da cidade. “Alguns dizem que somos uma banda comercial, que não tem som próprio, eu digo que é pra isso que a gente nasceu, o que queremos é tocar nos bons lugares e o que o povo curte, quem sabe quando a banda evoluir mais podemos até compor, temos músicos de talento pra isso, mas esse não é o propósito agora”.

Foto:Helena Krüger
Alessandro Bebici tocando bateria no ensaio de sua outra banda, Soul80

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