Yorran Barone
Com as significativas mudanças sociais e econômicas desta nova era surgiu uma nova categoria de enfermidades, denominada “doenças do século XXI”. Entre estas figuram as depressões, transtornos e distúrbios. Neste emaranhado, o transtorno obsessivo compulsivo (TOC) atinge cerca de 2% da população mundial.
Esse é um transtorno de ansiedade caracterizado por pensamentos obsessivos. São idéias persistentes, impulsos ou imagens que ocorrem de uma maneira invasiva na mente da pessoa gerando muita ansiedade e angústia.
Geralmente na infância tem início e na adolescência se comprova o problema. O atendente de lanchonete Valdinei Batista dos Santos, atualmente com 39 anos, sofre com isto desde os 14 anos. Ele conta que para eliminar o pensamento de um possível falecimento, sempre era necessário cumprir um ritual. “Fazia o sinal da cruz toda hora. Em média 300 vezes por dia. Esta era a única forma de me deixar tranquilo e voltar a pensar em outros assuntos”.
As consequências do transtorno variam de isolamento e falta de atenção a rituais que tomam grande parte do tempo. Valdinei sofreu bastante e acredita que o fato de se distanciar fez ele perder bons momentos da vida. “Sempre ficava na minha. Não tinha muito ânimo para conversar e conseqüentemente não possuía muita relação com as pessoas”.
O TOC gira em torno disto, como explica a psicóloga Ângela Cristina Silva. “A comprovação do transtorno se dá quando a pessoa não consegue viver os outros aspectos da vida por causa dos pensamentos obsessivos”.
A cura ainda não foi descoberta. Contudo, já existe tratamentos. A terapia cognitiva comportamental é um exemplo de tratamento que tem bons resultados. São estudados os momentos da vida do indivíduo e, às vezes, é necessário a ingestão de remédios e também acompanhamento psiquiátrico. O mais interessante é que quem sofre sabe do problema, mas os pensamentos são tão invasivos que eles não conseguem evitá-los.
Valdinei faz o tratamento há 17 anos. E após um longo período de recuperação, já sente melhoras significativas. “Hoje em dia já falo mais. O único problema é o eventual retorno destes “maus” pensamentos”, conta.
O Brasil possui uma associação que trabalha com estes casos, a ASTOC (Associação Brasileira de Síndrome de Tourette, Tiques e Transtorno Obsessivo Compulsivo) cuida de pessoas que apresentam estes problemas.
Editado por Luciana Grande
Com as significativas mudanças sociais e econômicas desta nova era surgiu uma nova categoria de enfermidades, denominada “doenças do século XXI”. Entre estas figuram as depressões, transtornos e distúrbios. Neste emaranhado, o transtorno obsessivo compulsivo (TOC) atinge cerca de 2% da população mundial.
Esse é um transtorno de ansiedade caracterizado por pensamentos obsessivos. São idéias persistentes, impulsos ou imagens que ocorrem de uma maneira invasiva na mente da pessoa gerando muita ansiedade e angústia.
Geralmente na infância tem início e na adolescência se comprova o problema. O atendente de lanchonete Valdinei Batista dos Santos, atualmente com 39 anos, sofre com isto desde os 14 anos. Ele conta que para eliminar o pensamento de um possível falecimento, sempre era necessário cumprir um ritual. “Fazia o sinal da cruz toda hora. Em média 300 vezes por dia. Esta era a única forma de me deixar tranquilo e voltar a pensar em outros assuntos”.
As consequências do transtorno variam de isolamento e falta de atenção a rituais que tomam grande parte do tempo. Valdinei sofreu bastante e acredita que o fato de se distanciar fez ele perder bons momentos da vida. “Sempre ficava na minha. Não tinha muito ânimo para conversar e conseqüentemente não possuía muita relação com as pessoas”.
O TOC gira em torno disto, como explica a psicóloga Ângela Cristina Silva. “A comprovação do transtorno se dá quando a pessoa não consegue viver os outros aspectos da vida por causa dos pensamentos obsessivos”.
A cura ainda não foi descoberta. Contudo, já existe tratamentos. A terapia cognitiva comportamental é um exemplo de tratamento que tem bons resultados. São estudados os momentos da vida do indivíduo e, às vezes, é necessário a ingestão de remédios e também acompanhamento psiquiátrico. O mais interessante é que quem sofre sabe do problema, mas os pensamentos são tão invasivos que eles não conseguem evitá-los.
Valdinei faz o tratamento há 17 anos. E após um longo período de recuperação, já sente melhoras significativas. “Hoje em dia já falo mais. O único problema é o eventual retorno destes “maus” pensamentos”, conta.
O Brasil possui uma associação que trabalha com estes casos, a ASTOC (Associação Brasileira de Síndrome de Tourette, Tiques e Transtorno Obsessivo Compulsivo) cuida de pessoas que apresentam estes problemas.
Editado por Luciana Grande
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