quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Paixão por fusca (Parte 2)


Mário Raposo Jr

Na matéria passada, vimos o fusca de Dionísio, uma peça de colecionador. Desta vez, temos de novo o modelo, mas em condições não tão boas como o xodó de Dionísio. O motorista é Marcos Gavanski e seu fusca é o assunto do momento.

Marcos nos conta que sua escolha de um fusca foi a mesma de Dionísio e tantos outros, porque era mais barato. “Eu não tinha condições de comprar um carro melhor, então foi esse mesmo, mas ele é bom porque é relativamente econômico e eu não preciso pagar imposto nem IPVA, além da mecânica barata”. Mas apesar de ter sido guiado estritamente pelos fins econômicos na compra do carro, Marcos confessa que acabou criando uma simpatia pelo carro. “No começo eu não gostava muito, mas ele me levava para os lugares, agora ele tem um valor maior para mim, gosto mesmo dele, nós temos muitas histórias juntos”.


Com o tempo, Marcos criou uma simpatia com o carro

Entre as tais histórias de Marcos e seu fusca, uma chama mais a atenção: seu carro já chegou a pegar fogo! “Um dia eu estava voltando de uma festa com uns amigos e a gente parou para um lanche. Na hora de ir embora a gente começou a sentir um cheiro de fumaça. Um dos meus amigos olhou pra trás e viu que o carro estava pegando fogo. Eu desci desesperado tentando apagar o fogo, mas não conseguia de jeito nenhum! Minha sorte foi que um taxista parou para ajudar e, graças a Deus, ninguém se feriu”. Segundo Marcos, o motivo do fogo foi que, abaixo do banco de passageiros há a bateria do carro, algo deve ter encostado ali e ter dado um curto.

Apesar de ter tantas histórias e uma camaradagem com seu carro, Marcos diz que não pretende manter o carro. “Eu gosto muito dele, mas ainda planejo trocar ele por um carro melhor, de preferência um que não vá pegar fogo também! (risos)”.

Editado por Yorran Barone

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