
Yarê Protzek
A canção pode ser um auxílio em diversas ocasiões
Quem nunca escutou uma música e se sentiu mais calmo? Ou até mesmo com vontade de chorar. A melodia tem uma forte influência sobre os nossos sentimentos, ações etc. Em meados da década de 60, diversas pesquisas surgiram sobre tratamentos terapêuticos que poderiam ser feitos por meio da canção.
Hoje, esse tratamento é conhecido como musicoterapia. Em Guarapuava, a musicoterapia chegou no ano de 2001, Cristiane de Cassia Kramer Maibuk, foi uma das primeiras musicoterapeutas que se instalou na cidade. Ela diz que considera a musicoterapia uma “terapia que utiliza a música como ferramenta. Você tem um meio diferente. Através do canto, relaxamento, com músicas próprias para cada um”. Cristiane completa dizendo que a musicoterapia não é uma aula de música e sim um atendimento que usa a melodia para atingir alguns objetivos, seja para facilitar a fala, o andar, o lado emocional e até para crianças como estimulação de desenvolvimento.
Destinada para todas as idades, quando procurada por jovens, essa terapia pode ser trabalhada para auto-estima, stress, aumentar a criatividade, aflorar a expressão etc. “Tem muito jovem que tem dificuldade de se expressar com os outros então a música faz esse canal de comunicação, outro exemplo é em relação a drogas. Você pode retirar uma parte desse vício e tenta substituir por alguma coisa que a pessoa tenha afinidade. Então depois do trabalho com musicoterapia, o adolescente pode ser direcionado para aprender algum instrumento para ter um contato maior com a música e deixar as drogas de lado” diz Cristiane.
A musicoterapia é indicada por vários outros especialistas como neurologistas, fonoaudiólogos, psicólogos entre outros. Cristiane diz que “muitas vezes a gente consegue um bom resultado trabalhando a musicoterapia com outro tratamento. A maioria chega aqui no consultório buscando como uma terapia complementar as demais, porém ela não é tão complementar. Ela auxilia as outras especialidades em outro sentido. Eu trabalho a fala cantando, diferente de uma fonoaudióloga”.
Início do tratamento
Para começar a fazer sessões de musicoterapia, o paciente passa por uma avaliação em que a musicoterapeuta indica o repertório adequado com a identidade sonora da pessoa. Cristiane comenta que no momento em que a pessoa chega ao consultório, é avaliado o que ele quer e precisa naquele momento. “No início coloco algumas músicas que o paciente gosta, mas ela não houve só isso. Ela começa com esse tipo de repertorio que é familiar e depois começo a inserir outros tipos de melodias para que as pessoas comecem a abrir a audição musical para outros tipos de estilo. Então se trabalha com a avaliação pessoal. Cada um tem um tipo de repertorio” informa Cristiane.
Ela também comenta que a identidade sonora da pessoa tem que ser bem estudada, já que alguns preferem uma música lenta para relaxar ao invés de uma melodia calma. “O que serve para um, pode não servir para outro. Não tem como a gente definir um tipo de musica que acalma todo mundo”, afirma a musicoterapeuta.
O trabalho com os jovens
A musicoterapia pode ser um bom instrumento para auxiliar os jovens em vários problemas. Cristiane comenta que tratou de um caso de gravidez na adolescência em que a paciente queria sentir a sensação de estar grávida, mas não pensava na grande responsabilidade que vinha ao ter um filho. “Através da musicoterapia você consegue conversar com a pessoa para ela ter uma conscientização que é uma vida e não um brinquedo. Com o tempo, a conversa e o tratamento, ela percebeu a responsabilidade que é ter um filho” conta Cristiane.
Outro caso que a musicoterapeuta tratou foi de um adolescente com depressão e rebeldia, problemas comuns nesse período da vida.
Editado por Vinicius Comoti
Para começar a fazer sessões de musicoterapia, o paciente passa por uma avaliação em que a musicoterapeuta indica o repertório adequado com a identidade sonora da pessoa. Cristiane comenta que no momento em que a pessoa chega ao consultório, é avaliado o que ele quer e precisa naquele momento. “No início coloco algumas músicas que o paciente gosta, mas ela não houve só isso. Ela começa com esse tipo de repertorio que é familiar e depois começo a inserir outros tipos de melodias para que as pessoas comecem a abrir a audição musical para outros tipos de estilo. Então se trabalha com a avaliação pessoal. Cada um tem um tipo de repertorio” informa Cristiane.
Ela também comenta que a identidade sonora da pessoa tem que ser bem estudada, já que alguns preferem uma música lenta para relaxar ao invés de uma melodia calma. “O que serve para um, pode não servir para outro. Não tem como a gente definir um tipo de musica que acalma todo mundo”, afirma a musicoterapeuta.
O trabalho com os jovens
A musicoterapia pode ser um bom instrumento para auxiliar os jovens em vários problemas. Cristiane comenta que tratou de um caso de gravidez na adolescência em que a paciente queria sentir a sensação de estar grávida, mas não pensava na grande responsabilidade que vinha ao ter um filho. “Através da musicoterapia você consegue conversar com a pessoa para ela ter uma conscientização que é uma vida e não um brinquedo. Com o tempo, a conversa e o tratamento, ela percebeu a responsabilidade que é ter um filho” conta Cristiane.
Outro caso que a musicoterapeuta tratou foi de um adolescente com depressão e rebeldia, problemas comuns nesse período da vida.
Editado por Vinicius Comoti
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