sábado, 9 de julho de 2011

Importância da prevenção de doenças é ressaltada no Dia Mundial da Saúde Ocular

Gabriela Titon

Dia 10 de julho é o Dia Mundial da Saúde Ocular, instituído pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Estimativas da OMS apontam que 180 milhões de pessoas no mundo apresentam algum tipo de deficiência visual, das quais cerca de 50 milhões são cegas. Por esses fatores, nesta data ampliam-se os debates sobre a importância da prevenção e da detecção precoce de alterações no funcionamento dos olhos. Em qualquer fase da vida, é necessário o acompanhamento regular por um médico oftalmologista. Doenças como hipertensão e diabetes, por exemplo, podem provocar o aparecimento de sintomas oculares e requerem acompanhamento constante. A visão pode ser afetada por doenças como a conjuntivite aguda bacteriana, a conjuntivite aguda viral, o tracoma, a catarata e o glaucoma.

De acordo com o MS (Ministério da Saúde), algumas ações são fundamentais para a proteção: usar protetor ocular sempre que houver risco de algo atingir os olhos; lavá-los com água limpa se cair qualquer líquido neles; usar óculos ou lentes de contato apenas quando prescritos por médico oftalmologista; no caso das mulheres, tomar cuidado com as maquiagens, já que algumas podem provocar alergia; utilizar óculos escuros em ambientes com claridade excessiva; usar medicamentos somente com prescrição médica; e consultar um oftalmologista periodicamente.

A visão em cada idade

Para detectar possíveis problemas desde cedo, é essencial a gestante realizar o acompanhamento pré-natal. Da mesma forma, o teste do olhinho deve ser feito com todo recém-nascido. Os pais devem levar a criança a uma consulta oftalmológica no primeiro ano de idade, mesmo que ela não apresente sintomas.

Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, durante a adolescência, frequentemente são diagnosticados problemas como a miopia, o astigmatismo e a hipermetropia. Nessa fase, é comum a busca de correção por meio do uso de lentes de contato ou de cirurgia refrativa, como alternativa ao uso de óculos. Outra doença comum em pessoas de 13 a 20 anos é o ceratocone, que provoca irregularidade da córnea e não tem cura. No entanto, quanto mais cedo o diagnóstico for feito, melhor é o resultado do tratamento.

Para os adultos, a visão começa a apresentar falhas em torno de 40 anos de idade. Queixas como sensação de vista cansada, coceira nos olhos, dificuldade para focalizar imagens próximas e lacrimejamento são as mais comuns. Além da presbiopia (ou vista cansada), outros problemas são mais frequentes a partir dessa idade são a catarata, o glaucoma e a retinopatia diabética.

Já para os idosos, a visão pode ser afetada em diferentes aspectos, como percepção de cores, campo visual, visão noturna, visão de perto e de longe. As principais causas dessas alterações são catarata, glaucoma e DMRI (degeneração macular relacionada à idade). Se a baixa visão compromete a autonomia do indivíduo, consequentemente prejudica sua qualidade de vida. O idoso que enxerga mal tem dificuldades nas tarefas diárias comuns e, além disso, aumentam-se os riscos de queda, atropelamento, uso trocado de medicação ou dosagem errada.


Medicamentos, lentes de contato e óculos devem ser utilizados somente
com orientação de um oftalmologista

Editado por Yorran Barone

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